Risco Operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.
A Metodologia de Gestão de Riscos Operacionais e Controles adotada pelo Grupo Confidence tem o objetivo de assegurar que:
Essa definição engloba ainda o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição financeira, assim como as sanções em razão do descumprimento de dispositivos legais e as indenizações por danos a terceiros, decorrentes das atividades desenvolvidas pela própria instituição.
A estrutura de gerenciamento do Risco Operacional do Grupo Confidence prevê a identificação, avaliação, monitoramento, controle e planos de ação para a mitigação de riscos operacionais.
O Grupo Confidence estabeleceu, em sua Política de Gerenciamento do Risco Operacional, os papéis e responsabilidades das áreas de relacionamento do Grupo, bem como o comprometimento para a correção imediata dos riscos identificados.
A Metodologia de Gestão de Riscos Operacionais e Controles adotada pelo Grupo Confidence tem o objetivo de assegurar que:
A estrutura de controles seja constantemente revisada, considerando os riscos existentes nos processos de negócio, minimizando os custos associados aos riscos não controlados e/ou às atividades de controle desnecessárias;
Os objetivos do processo de gestão de riscos e os papéis, funções e responsabilidades atribuídas aos diversos níveis da instituição sejam compreendidos por todos os funcionários;
As áreas compreendam o papel, objetivos, funções e responsabilidades da área de Riscos e Controles Internos, enquanto ferramentas de controle independentes criadas dentro da Instituição; e,
Os objetivos estratégicos do Grupo Confidence sejam atendidos.
RISCO DE MERCADO
Risco de mercado é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pelo Grupo Confidence. Os principais risco de mercado, aos quais o Grupo Confidence está exposto, são:
Risco cambial: Os riscos em ativos e passivos referenciados em moedas estrangeiras, principal foco de negociação do Grupo Confidence, são apurados de acordo com a Circular 3.389 do BACEN.
Juros Pré: Para os ativos e passivos expostos ao risco de taxas de juros pré-fixados, os cálculos de risco são feitos de acordo com as instruções contidas na Circular 3.361 e Carta-Circular 3.309 do BACEN.
Cupom Cambial: Para os ativos e passivos expostos ao risco de cupom de moedas, em que há uma parcela de risco pré-fixado em combinação com os riscos decorrentes da variação do preço de moedas, realiza-se o cálculo com base na Circular 3.362 do BACEN.
Cupom de inflação: Os ativos e passivos expostos ao risco de cupom de inflação são calculados de acordo com a Circular 3.363 do BACEN.
Cupom de juros: Os ativos e passivos expostos ao risco de cupom de juros são calculados de acordo com a Circular 3.364 do BACEN.
Risco de ações: Os riscos de ativos e passivos constituídos por ações ou instrumentos financeiros derivativos, cujo ativo objeto sejam ações, são apurados de acordo com a Circular 3.366 do BACEN.
Risco commodities: Os riscos de ativos e passivos constituídos por instrumentos financeiros derivativos, operados no mercado de Futuros da BMF & Bovespa, não são objeto de negociação por parte do Grupo Confidence, entretanto, se no futuro vier a operar carteira própria em tais derivativos, apurará os riscos aos quais estiver exposta, conforme Carta-Circular 3.309 do BACEN.
Risco Socioambiental
Risco socioambiental é a possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais.
É a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis – “descasamentos” entre pagamentos e recebimentos – que possam afetar a capacidade de pagamento do Grupo Confidence, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.