“Vamos atender 100% Paulo Guedes” garante Jair Bolsonaro
Resumo de Mercado
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3min de leitura
Por: Confidence Câmbio •
12/05/2020
Guedes será ouvido, afirma o Presidente. No exterior, cenário é misto.
BRASIL 08:00 FGV: IGP-M – Mai (1ª prévia) 08:00 BC divulga ata do Copom 09:00 IBGE: Volume de serviços – Mar 09:00 Ministro da Economia, Paulo Guedes, e presidente do BC, Roberto Campos Neto, participam de reunião do Conselho de Governo com o presidente Jair Bolsonaro
EUA 09:30 Deptº do Trabalho: Índice de Preços ao Consumidor (CPI) – Abr
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BRASIL “Vamos atender 100% Paulo Guedes” garante Jair Bolsonaro Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, teve sua importância reiterada pelo Presidente Jair Bolsonaro. No dia de ontem, Bolsonaro prometeu que atenderá 100% da demanda de Guedes que, por sua vez, quer impedir a possibilidade de reajuste salarial dos servidores públicos até 2021. Voltando-se a Bolsonaro, o Presidente afirmou que a economia trabalha na questão dos vetos e que, não obstante, a decisão que abrange tal impedimento do reajuste salarial deve ser tomada até quarta-feira.
Seguindo adiante, o Secretário de Produtividade e Emprego do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, em entrevista ao jornal Valor Econômico, disse que, talvez, o auxílio emergencial de R$ 600 pode ser mantido mesmo depois da pandemia, em suas palavras: “talvez alguns programas tenham vindo para ficar”. Essa afirmação pode ir de encontro à avaliação do impacto sobre as públicas, visto que, na semana passada, o Secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, disse para a CNN Business que não há dinheiro para estender por muito tempo este tipo de iniciativa.
Voltando-se ao cenário financeiro global, a semana começou cautelosa tendo em vista novos casos da COVID-19, – perpassando Coreia do Sul, Alemanha e China – a possibilidade de uma segunda onda do coronavírus pesou sobre os mercados internacionais e doméstico, levando investidores a considerarem que haverá números piores no que diz respeito à recessão econômica. Como se não bastasse, a conjuntura interna também pesa sobre os índices nacionais e sobre o Real. A tensão política em Brasília circunscreve o desenrolar da questão jurídica do ex-ministro Sérgio Moro e de Jair Bolsonaro, além do veto para com o reajuste salarial de servidores públicos conforme explicitado no começo do parágrafo.
MUNDO Bolsas da Ásia fecham em baixa; Europa e futuros de NY sem direção única Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
Os índices futuros das bolsas de Nova York passaram a exibir leve alta, após recuarem mais cedo, enquanto os mercados europeus ensaiam melhora, com exceção de Paris. Os investidores estão atentos a uma nova onda de casos de covid-19 em países como Alemanha, China e Coreia do Sul, após o alívio com algumas medidas de confinamento. Há um compasso de espera pela inflação ao consumidor (CPI) de abril dos Estados Unidos, que será divulgado nesta manhã.
Às 7h20, no mercado futuro, Dow Jones subia 0,13%, S&P 500 ganhava 0,11% e Nasdaq avançava 0,11%. Na Europa, a Bolsa de Londres subia 0,84%, a de Frankfurt ganhava 0,37%, mas a Bolsa de Paris caía 0,14%. As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta terça-feira, ainda pressionadas por sinais de uma nova onda de infecções por coronavírus na região e também na Europa e após a divulgação de dados fracos de inflação da China. O índice japonês Nikkei caiu 0,12% em Tóquio, pressionado por ações das montadoras Toyota (-1,97%) e Honda (-3,48%), que divulgaram balanços nesta madrugada.
Na China, o Xangai Composto recuou 0,11%, enquanto o Hang Seng cedeu 1,45% em Hong Kong, e o sul-coreano Kospi se desvalorizou 0,68% em Seul. Na Oceania, a bolsa australiana caiu 1,07%.