Segundo semestre começa com agenda cheia e incertezas futuras

Segundo semestre: primeiro dia do mês começa com exterior arrefecido

AGENDA DE EVENTOS | 1º de julho de 2020

BRASIL
08:00 FGV: IPC-S – Jun
08:00 FGV: Confiança Empresarial – Jun
09:00 IBGE: Índice de Preços ao Produtor – Mai
11:30 BC faz leilão de até 12 mil contratos de swap (US$ 600 milhões), em rolagem
14:30 BC: Fluxo Cambial – Semanal
14:30 BC: Índice Commodities Brasil (IC-Br) – Jun
15:00 Economia/Secex: Balança comercial – Jun

E.U.A.
09:15 ADP: relatório sobre criação de empregos no setor privado – Jun
10:45 IHS Markit: PMI industrial – Jun
11:00 ISM: Índice de atividade industrial – Jun
11:30 DoE: Estoques de petróleo e derivados – semana até 26/06

EURO
08:00 Reino Unido: Membro do Comitê de Política Monetária do BoE, Jonathan Haskel, fala em evento da Câmara de Comércio de Brighton &
Hove
Zona do Euro: Alemanha assume presidência do Conselho Europeu

ÁSIA
Sem destaques

BRASIL
Segundo semestre começa com agenda cheia e incertezas futuras
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank, o seu banco de câmbio

O mês de junho encerrou com um fato interessante: no que se refere ao índice S&P 500, o mesmo não possuía um segundo trimestre tão positivo desde 1998. Tratou-se de uma alta acumulada de 20% entre abril a junho, significando uma alta expressiva em meio à pandemia causada pela COVID-19.

Isso ocorre por alguns motivos, os dois principais são: a injeção financeira bilionária feita por Bancos Centrais ao redor do globo e o fato dos juros estarem, majoritariamente, baixos em todos o mundo, fomentando, desse modo, o interesse em migrar da renda fixa para a renda variável. Já na Bolsa de Valores de São Paulo, o mesmo fenômeno foi visto no mercado local. O Ibovespa subiu 30% no segundo trimestre deste ano, pelos mesmos motivos mencionados anteriormente, significando o melhor resultado, no período de abril a junho, desde 1997.  

Voltando-se ao câmbio, espera-se que a divisa brasileira continue fraca nas próximas semanas e nos próximos meses, reflexos da taxa de juros baixa, incerteza e falta de perspectiva fiscal e turbulência política.

MUNDO
Segundo semestre: primeiro dia do mês começa com exterior arrefecido
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank, o seu banco de câmbio

Os índices futuros das bolsas de Nova York e bolsas europeias mostram volatilidade, apesar de dados positivos da China e da Alemanha e à espera de indicadores de emprego e de manufatura dos EUA.

Às 7h20, no mercado futuro, Dow Jones caía 0,20%, S&P 500 recuava 0,19% e Nasdaq se desvalorizava 0,14%. A Bolsa de Londres caía 0,45% e a de Paris recuava 0,62% e a de Frankfurt perdia 0,44%. As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam mistas, com algumas sendo favorecidas pelo dado de manufatura mostrando que a China está aos poucos superando o choque da pandemia do novo coronavírus. O Xangai Composto subiu 1,38%. A Bolsa de Hong Kong não operou nesta quarta devido a um feriado. No Japão e na Coreia do Sul, por outro lado, o dia foi de perdas. O Nikkei caiu 0,75% em Tóquio e o Kospi teve baixa marginal de 0,08% em Seul.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul na esteira do PMI chinês, e o S&P/ASX 200 avançou 0,62% em Sydney.