Cenário internacional em cautela; enquanto mercado nacional acompanha repercussões da decisão do Copom
AGENDA DE EVENTOS | 06 de agosto de 2020 Brasil acompanha repercussões da decisão do Copom, divulgada no fim do dia de ontem
BRASIL Antes da Abertura: Balanço do BB 08:00 FGV: IGP-DI – Jul 08:00 FGV: Indicador Antecedente de Emprego – Jul 09:00 IBGE: Taxa de desemprego (PNAD Contínua) – Tri até Jun 11:50 BC faz leilão de 10 mil contratos de swap (US$ 500 milhões), em rolagem 16:00 Senado tem sessão para votar PL que limita cobrança de juros no cheque especial e cartão de crédito
E.U.A. 09:30 Depto Trabalho: Pedidos de auxílio-desemprego (semana passada) 11:00 Presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan participa de evento virtual da OMFIF
EURO Sem destaques
ÁSIA Sem destaques
BRASIL Repercussões da decisão do Copom e cenário internacional em cautela Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank, o seu banco de câmbio
O mercado amanhece reagindo a uma postura em uma linha mais “dovish” por parte do Comitê de Política Monetária. Após o corte da SELIC, no dia de ontem, de 25 pontos-base – corte este que já estava precificado pelo mercado financeiro – a ata que acompanhou a decisão não descartou outra eventual redução futura da taxa básica de juros.
Depreende-se, pois, que a “percepção sobre a trajetória fiscal, assim como de novas informações que alterem a atual avaliação do colegiado sobre a inflação prospectiva” terão papel decisivo nos próximos encontros do Copom.
Seguindo adiante, a definição da taxa básica de juros deve influenciar no mercado cambial. Isso ocorre porque com uma taxa menor o país fica menos atrativo para o investidor estrangeiro, pressionando o dólar e outras divisas estrangeiras. É importante ressaltar, conforme trouxe à luz dos fatos o Broadcast, que só em julho houve um fluxo de saída de capitais de US$ 5,02 bilhões.
Em última análise, no âmbito fiscal, a repercussão do alerta do Tribunal de Contas da União – que não permitirá manobras contábeis dos créditos extraordinários feitos pelo governo frente à pandemia a fim de abrir espaço no teto de gastos – pode mexer com os negócios no dia de hoje.
MUNDO Exterior em cautela; enquanto mercado nacional acompanha repercussões da decisão do Copom Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank, o seu banco de câmbio
As bolsas europeias operam em baixa nesta quinta-feira, refletindo alguns balanços de grandes instituições financeiras e também de empresas após o Banco da Inglaterra decidir manter sua política monetária inalterada.
Às 7h44, a Bolsa de Londres caía 1,65%, a de Frankfurt recuava 0,51% e a de Paris caía 0,86%. Em paralelo, os índices futuros de NY cedem, moderadamente, nesta manhã. A cautela fica em torno de novas notícias sobre o pacote fiscal em relação à crise deflagrada pela pandemia da COVID-19.
Em entrevista à Fox News, o líder do Partido Republicano no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, disse ontem que o Congresso americano ainda está muito distante de um acordo sobre o pacote.
Às 7h44, no mercado futuro, Dow Jones caía 0,07%, S&P 500 perdia 0,10% e Nasdaq recuava 0,14%. Por fim, do outro lado do globo, as bolsas asiáticas fecharam sem direção única com investidores atentos aos desdobramentos das tensões entre Estados Unidos e China. O Nikkei caiu 0,43% em Tóquio, mas o Xangai Composto subiu 0,26% na China. O Hang Seng recuou 0,69% em Hong Kong, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,33% em Seul.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 avançou 0,68% em Sydney.
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