Indefinição sobre a questão dos precatórios continua pressionando negativamente Ibovespa e podendo pressionar dólar e juros para alta.
Resumo de Mercado
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4min de leitura
Por: Confidence Câmbio •
16/09/2021
Futuros de Nova York operam em estabilidade, aguardando dados sobre vendas no varejo e pedidos de auxílio-desemprego nos EUA.
BRASIL Indefinição sobre a questão dos precatórios continua pressionando negativamente Ibovespa e podendo pressionar dólar e juros para alta. Por Yuri Pasini – Trader Mesa Câmbio do Travelex Bank, o sue banco de câmbo!
No Brasil os investidores devem ter suas atenções voltadas à questão dos precatórios nesta quinta-feira, além de acompanhar o IGP-10 de setembro e eventos que contam com a presença de Bruno Funchal e Adolfo Sachsida, secretários de Tesouro e Orçamento e de Política Econômica respectivamente, onde deve ser comentada a nova grade de parâmetros macroeconômicos do governo, com projeções de PIB e inflação.
Na noite de ontem o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, apresentou os detalhes da Sua PEC a fim de solucionar o problema dos precatórios para Bruno Funchal. Sua versão coloca R$ 89 bilhões de despesas estimadas para 2022 fora do teto de gastos, abrindo uma margem de R$ 20 bilhões em orçamento para o ano que vem. Contudo, essa solução vai contra o plano inicial do governo, que ainda demonstra aversão à ideia de redução de programas sociais, especialmente o Bolsa Família. Essa indefinição deve continuar pressionando negativamente o mercado, com investidores cautelosos, o que limita a recuperação do Ibovespa após quedas dos dois últimos dias.
Por correlação negativa, o dólar e os juros são pressionados para alta. O contrato de índice futuro do Ibovespa com vencimento em outubro de 2021 era negociado em queda de 0,63% às 09h05. Neste mesmo horário o dólar comercial também operava em queda, sendo negociado a -0,07%.
MUNDO Futuros de Nova York operam em estabilidade, aguardando dados sobre vendas no varejo e pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. Por Yuri Pasini – Trader Mesa Câmbio do Travelex Bank, o seu banco de câmbio!
Nova York é marcada por estabilidade dos índices futuros nesta manhã, após Wall Street experimentar alta no mercado à vista no dia de ontem, enquanto investidores aguardam dados sobre vendas no varejo e pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. Às 7h23, o Dow Jones caía 0,08%, o S&P 500 cedia 0,12% e o Nasdaq recuava 0,18%. O rendimento da T-note de 2 anos estava em 0,209%, ante 0,213% do fim da tarde de ontem, enquanto o da T-note de 10 anos subia a 1,306% e o do T-bond de 30 anos avançava a 1,870%. O DXY subia 0,22%, aos 92,75 pontos.
Já na Europa as bolsas operam em alta, indicando possível recuperação das quedas no pregão de ontem. A principal motivação para alta se dá por dados positivos do comércio externo na Zona do Euro e dos indicadores americanos, que são aguardados por todo o mundo. Às 7h22, Londres subia 1,08%, Paris avançava 1,06% e Frankfurt se valorizava 0,46%. O euro valia 1,1771, após US$ 1,1816 da tarde de ontem. A libra era negociada a 1,3822, ante US$ 1,3845 da véspera.
E na Ásia as bolsas fecharam no vermelho, sendo pressionadas principalmente pelos temores regulatórios da China e pelos problemas financeiros da gigante do setor imobiliário chinês, Evergrande. O Hang Seng caiu 1,46%. O Xangai Composto recuou 1,34% e o Shenzhen Composto teve queda de 1,95%. O índice japonês Nikkei se desvalorizou 0,62% em Tóquio, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 0,74% em Seul e o Taiex registrou perda de 0,43% em Taiwan. Na Oceania, o S&P/ASX 200 da bolsa australiana avançou 0,58% em Sydney. Às 7h20, o dólar valia 109,39 ienes, igual ao tarde de ontem.