Payroll dos Estados Unidos é destaque da agenda econômica global nesta sexta-feira.
Resumo de Mercado
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Resumo de Mercado
3min de leitura
Por: Confidence Câmbio •
1/04/2022
Nesta sexta-feira, primeiro dia do mês de abril, o mercado direciona suas atenções para o relatório mensal de empregos (payroll) dos Estados Unidos, em cenário de alta de 6,4% na inflação anual medida pelo PCE em fevereiro. Na Europa, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, participa de Cúpula UEChina, junto com Xi Jinping, presidente da China, devido à postura neutra do país asiático na questão do conflito entre Rússia e Ucrânia. Na agenda local temos a produção industrial em fevereiro, o IPC-S e a balança comercial de março.
Com o exterior positivo os ativos locais podem ser beneficiados, após um primeiro trimestre de fortes ganhos no Ibovespa e queda significativa no dólar. Os investidores também aguardam pelo IPC-S, indicador de inflação que deve ser acelerado devido ao aumentos de preços nos combustíveis e alimentos, em decorrência da guerra na Ucrânia, o que também deve puxar o superávit comercial. O mercado também monitora a greve dos servidores do Banco Central que começa no dia de hoje, que pode impactar, entre outros serviços, o Pix. O contrato futuro de índice Bovespa amanhece sendo negociado em alta de 0,54% às 09h08, enquanto o dólar comercial caía 0,25% neste mesmo horário.
Na Europa as principais bolsas operam em alta, assim como os índices futuros acionários de Nova York, indicando possível recuperação dos mercados à vista, após sessão de perdas no dia de ontem. Os investidores globais também aguardam pelo payroll dos Estados Unidos, além de outros dados econômicos a serem divulgados no país. Os rendimentos dos Treasuries e o índice DXY, que relaciona o dólar com as seis principais divisas, também sobem. Já na Ásia as bolsas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, após divulgação de indicadores fracos no Japão e na China.
Contrato futuro de dólar volta a fechar no negativo.
Na sessão de ontem o contrato futuro de dólar voltou a fechar no negativo, com o volume de negociações significativamente maior quando comparado aos três dias anterior, nos quais o contrato fechou positivo. Além disso, a moeda segue sendo negociada abaixo dos preços médios de fechamento dos últimos 20, 50 e 200 dias.