Nesta sexta-feira os mercados voltam suas atenções para o relatório de empregos (payroll) dos Estados Unidos de janeiro, o que traz dados como a taxa de desemprego, o salário médio por hora e a geração de postos de trabalho. Estes dados devem nortear os mercados nas negociações do dia de hoje, principalmente por hoje ser um dia de agenda econômica fraca.
Com o exterior misto, poderemos sentir aumento da volatilidade no mercado local. O cenário político interno também é alvo das atenções dos investidores, uma vez que ainda repercute a questão do reajuste salarial dos servidores públicos. Nesta manhã ocorrerá uma reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, após decisão dos servidores do BC de manter a paralização marcada para a próxima quarta-feira e indicação de greve a partir do dia 9 de março, caso o governo federal não realize o reajuste salarial para estes servidores igual ao prometido para os policiais. O contrato futuro de índice Bovespa era negociado em alta de 0,05% às 09h06 desta manhã, enquanto o dólar comercial operava em baixa de 0,04% neste mesmo horário.
Em Nova York os índices futuros acionários eram negociados sem direção única nesta manhã, porém investidores aguardam divulgação do payroll dos EUA. Os juros dos Treasuries curtos operam em alta, ao passo que as taxas mais longas caem. Já o índice DXY, que relaciona o dólar com as seis principais divisas, segue em queda. Na Europa o cenário também é misto, com as principais bolsas operando sem direção única e investidores aguardando o payroll americano. Já na Ásia as bolsas fecharam no positivo nesta sexta-feira.
Dólar em ascensão
Pelo gráfico do dólar futuro podemos observar que este trabalha em região inferior às médias de preço de fechamento dos últimos 20, 50 e 200 dias. Com a indicação de que a moeda tem baixa probabilidade de retorno e rompimento da média dos preços de fechamento dos últimos 200 dias.