A sigla ETF vem do inglês, e corresponde a Exchanged-Traded Fund. Traduzindo, se você está iniciando sua vida como investidor, já que são muitos detalhes para se preocupar, como o trabalho e o risco em montar uma carteira individualmente. Dessa forma, aplicar em um fundo de investimento ou em um ETF, pode ser uma boa opção.
Muito famosos no mercado financeiro do exterior, nos Estados Unidos os ETF’s são negociados desde 1993, enquanto que aqui no Brasil eles foram regulamentados apenas em 2002 e lançados, oficialmente, no ano de 2004. O primeiro ETF brasileiro leva o nome de PIBB, ou Papéis de índice Brasil Bovespa, faz referência ao índice IBrX 50. Ele foi criado para estimular os pequenos investidores a se aventurarem no mercado de ações e é, até hoje, um dos maiores fundos de ações do País.
A partir daí, e principalmente nos anos recentes, os ETF’s têm ganhado ainda mais popularidade e notoriedade entre os investidores internos. De acordo com nossas pesquisas, o ETF brasileiro mais negociado é o BOVA11, que segue o índice do BOVESPA. Por exemplo, se o índice da bolsa subir, o ETF é valorizado e, caso ele desvalorize, o mesmo acontece com o ETF.
Quais são os tipos de ETF existentes?
Como já pontuamos, existem diversos tipos de ETF’s no mercado, mas os mais conhecidos e populares são os de fundos de índices de ações. Além disso, dentro da própria categoria, existem também diferentes opções de ETF’s. Assim como acontece com os BDR’s, eles podem, portanto, ser de índices amplos, segmentados, setoriais, nacionais e internacionais, mas também existem os ETF’s de moedas, de commodities e de papéis de renda fixa.
No Brasil, há dois tipos de ETF’s disponíveis para negociação: o ETF de renda fixa, que replica índices formados por títulos públicos com diferentes prazos médios de vencimento, e o ETF de renda variável, como o IBOVESPA, o IGC, o IDIV e o S&P 500.
ETF e fundo de investimento tradicional: principais diferenças
A principal diferença entre um ETF e um fundo de investimento tradicional fica por conta da gestão do fundo. Como assim? É que, apesar de existirem fundos tradicionais que tenham uma gestão passiva, a maioria deles conta com controle ativo, ou seja, seus gestores estão constantemente buscando por boas oportunidades de aplicação na intenção de obterem um retorno acima do índice de referência – tudo isso com base na política de investimento de cada regulamento.
Já o ETF, cujo controle também deve ser realizado por um gestor especializado, que vai acompanhar o mercado diariamente para comprar e vender com o objetivo de obter os melhores resultados (claro!), tem sempre uma gestão passiva. Isso significa que os gestores responsáveis vão sempre se preocupar somente em replicar a composição e o desempenho dos índices de referência. O ETF tem como finalidade, em resumo, permitir que os investidores acompanhem o retorno dos indicadores, sendo eles negativos ou positivos.
Outras diferenças entre os ETF’s e os fundos tradicionais são que, enquanto nos fundos tradicionais as informações devem ser fornecidas por seus próprios administradores às entidades como a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), no ETF o acompanhamento do valor das cotas pode ser feito em tempo real, baseando-se apenas nas cotações diárias divulgadas pela própria B3. Mais simples, não é mesmo?
Por fim, os ETF’s são negociados e adquiridos, por intermédio de uma corretora, no próprio pregão da Bolsa de Valores, enquanto que os fundos tradicionais são comprados diretamente das prateleiras de produtos disponíveis em bancos e corretoras.
Quais as vantagens de investir em um ETF?
Investir em um ETF é vantajoso por diversos motivos, começando pela simplicidade na questão da negociação: a compra ou venda de ETF’s é igualmente simples à de negociar ações na bolsa de valores. Além disso, se compararmos, a taxa de administração do ETF é menor que a dos fundos de investimento tradicionais, o que faz dele uma opção barata e ideal para quem quer começar a investir. Com usos diversos, os ETF’s podem ser, também, uma boa opção para os investidores como margem na realização de demais operações no pregão da Bolsa, o que não é possível com os fundos tradicionais. Ainda sobre a versatilidade de um ETF, vale dizer que ele pode ser igualmente usado em operações de empréstimos ou aluguéis.
Como se não bastasse, investir em um ETF permite que o investidor compre apenas as cotas do fundo, aplicando em diferentes ativos de uma só vez. O fato dos próprios gestores serem responsáveis por ajustar a carteira sempre que os índices de referência forem alterados é outra vantagem, já que isso configura uma preocupação a menos para investidores.
Qual o custo do ETF?
A essa altura, você já sabe que o investimento em um ETF é relativamente barato, o que, na prática, permite que o investidor atualmente encontre bons ETF’s a partir de R$ 50,00 – lembrando-se sempre de que o lote mínimo de compra de ETF’s é de 10 cotas mas, assim como nas ações, existe um mercado fracionário onde é possível comprar quantas unidades de cotas de ETF que você quiser.
Com custos de negociação similares aos que já existem no mercado acionário, para adquirir um ETF são cobradas algumas taxas de negociação e um outro valor cobrado pela corretora que te dá um suporte na ação.
Existe, então, a cobrança de um valor extra de administração, que precisa ser pago ao gestor responsável pelo ETF. Se você já investe em fundos tradicionais, deve estar familiarizado com esse tipo de custo. No entanto, vale sinalizar que a taxa administrativa do ETF costuma ser menor do que as do mercado em geral.
Outra diferença é o fato dos ETF’s estarem sujeitos à incidência do imposto de renda e a alíquota é a mesma aplicada no mercado tradicional de ações. Na prática, se você vender um ETF e obtiver lucro, você deve pagar o imposto de renda, independentemente do valor negociado.
Como investir em um ETF?
Como já mencionamos na abertura desta publicação, o ETF é um bom investimento para quem quer começar a investir na Bolsa de Valores, sendo recomendado para investidores de perfil moderado e arrojado e, como também já foi dito, é necessário abrir uma conta em uma corretora de investimentos da sua preferência.
Dica: ao escolher a melhor opção, considere quais são os custos da operação, quantas e quais são suas alternativas de investimentos, além de prestar atenção na facilidade que a corretora oferece para que você faça negociações e esteja sempre em contato com ela.
Dito isto, após criar a sua conta – mediante apresentação de documentos básicos de identificação – você já pode transferir o dinheiro e começar a investir. Não se esqueça, ainda, de pesquisar bastante antes de eleger seu ETF, já que o fundo deve corresponder ao seu perfil de risco e estar condizente com seus objetivos. Em caso de dúvidas, não hesite em consultar a sua corretora.
Se você chegou até aqui e ainda prefere investir no exterior – ou também mantém uma carteira de investimentos internacional – conte com os especialistas em câmbio do Travelex Bank para saber o momento ideal para realizar a sua remessa internacional.
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