Nesta terça-feira, queda do dólar pode aliviar câmbio no Brasil
Resumo de Mercado
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Resumo de Mercado
4min de leitura
Por: Confidence Câmbio •
27/09/2022
Nesta terça-feira, o mercado segue com as atenções direcionadas para a ata da última reunião de política monetária do Copom, em busca de sinais relacionados ao início do ciclo de cortes na taxa básica de juros. Lá fora, os investidores acompanham as falas de vários dirigentes do Federal Reserve (FED), bem como de seu presidente, Jerome Powell. Além disso, são divulgados hoje os pedidos de bens duráveis, o índice de confiança do consumidor americano e as vendas de moradias novas, que devem movimentar o mercado de câmbio por aqui.
Com o exterior melhorando, o humor poderemos observar certo ganho de força nos negócios locais, que acompanhou o movimento de queda das principais bolsas globais no dia de ontem. No câmbio, o índice DXY, que relaciona o dólar com as seis principais divisas, opera em queda, indicando perda de força da moeda americana, o que pode aliviar também ante o real. Também devem movimentar o câmbio os indicadores a serem divulgados nos EUA.
No exterior, os contratos futuros de petróleo operam em alta superior a 1%, em cenário de preocupações com a oferta da commodity e pela queda do dólar. Em Nova York, os índices futuros acionários operam também em alta, indicando possível tentativa de recuperação nos mercados à vista. Já na Europa, as principais bolsas operam sem direção única, com os temores relacionados às consequências das altas de juros pelos principais bancos centrais ainda repercutindo. Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, acabando com a sequência de baixas dos últimos quatro dias.
Contrato futuro de dólar fecha acima das médias de preços de fechamento dos últimos 20, 50 e 200 dias.
O contrato futuro de dólar fechou mais um dia em forte alta, com volume crescente de negociações e alta volatilidade, o que leva a moeda a abrir cada vez mais a distância para as médias de preços de fechamento dos últimos 20, 50 e 200 dias, que começam a virar para uma inclinação positiva.