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Iminente corte da SELIC pode deixar dólar próximo a R$ 6,00
3 min de leitura
Dólar próximo a R$6,00 e índices internacionais sem direção única
BRASIL
11:30 BC faz leilão de 10 mil contratos de swap (US$ 500 milhões), em rolagem
E.U.A.
09:30 Deptº do Trabalho: pedidos de auxíliodesemprego até 18/04
EURO
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ÁSIA
Sem Destaques
BRASIL
Iminente corte da SELIC pode aproximar dólar de R$ 6,00
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
O dólar terminou a quarta-feira com alta de quase 2%, o que significa um novo recorde histórico. Em meio à disparada da moeda norte-americana, muitos analistas começam a pleitear a hipótese de que a divisa pode começar a operar mais perto de seis do que de cinco reais. Isso se deve ao fato de que o Banco Central do Brasil continua dando sinais claros de que irá cortar ainda mais a SELIC na próxima decisão que acontece no início de Maio. Em outras palavras, o Brasil fica, na perspectiva de investidores estrangeiros, menos atrativo significando menos dólares no país.
Dados do BACEN mostram que trinta bilhões de dólares que estavam investidos no mercado brasileiro deixaram o país neste ano, quase sete vezes mais se comparados ao mesmo período de 2019. Voltando-se ao cenário político, depois da fritura do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o investidor monitora um possível cozimento lento do ministro da Economia, Paulo Guedes. O plano Pró-Brasil, anunciado ontem pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, sem a presença de Guedes, prevê aumento de R$ 300 bilhões dos gastos com investimentos públicos para os próximos anos. O militar negou, no entanto, que haja oposição da equipe econômica ao programa de crescimento pós-covid 19.
Uma hora antes do anúncio, o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, havia dito que o Brasil não tem dinheiro público para fazer um “Plano Marshall dos trópicos” – em alusão ao Plano realizado pelos Estados Unidos a fim de reerguer a Europa após a Segunda Guerra Mundial.
MUNDO
Índices internacionais sem direção única
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
As bolsas europeias e os índices futuros de Nova York operam sem direção única em meio a dados europeus de atividade nas mínimas históricas por causa da pandemia de coronavírus e após os ganhos de ontem em meio à recuperação do petróleo. Os investidores seguem atentos ainda aos desdobramentos da pandemia de coronavírus, assim como balanços trimestrais. Às 7h21, a Bolsa de Londres caía 0,08%, a de Frankfurt perdia 0,13% e a de Paris se valorizava 0,21%. Nos mercados futuros de Nova York, Dow Jones cedia 0,14%, S&P500 subia 0,04%, e Nasdaq caía 0,05%. O euro caía a US$ 1,0775, ante US$ 1,0822 no fim da tarde de ontem. A libra era cotada a US$ 1,2349, ante US$ 1,2322 no fim da tarde de ontem.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, à medida que o petróleo sustenta o rali de ontem, após sofrer quedas históricas no começo da semana. A commodity segue apoiada pelas tensões entre EUA e Irã e os sinais de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) poderá aprofundar o corte na sua produção. O índice japonês Nikkei subiu 1,52% em Tóquio, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,98% em Seul, e o Hang Seng se valorizou 0,35% em Hong Kong.
Na China, o Xangai Composto recuou 0,19%. Na Oceania, o S&P/ASX 200 caiu 0,08% em Sydney, influenciado principalmente por ações do setor de saúde. Às 7h25, o dólar estava a 107,61 ienes, ante 107,73 ienes no fim da tarde de ontem.
Fonte: Broadcast
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