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Forward Guidance: o que é?
2 min de leitura
O termo Forward Guidance foi usado pela primeira vez em uma ata do Copom, documento com a descrição das decisões tomadas pelo grupo durante os dois dias de discussão, apenas em agosto de 2020 e ficou ainda mais em evidência na primeira divulgação deste ano, ocorrida ontem, justamente por ter deixado de existir.
Criação do Forward Guidance
O primeiro país a oficializar o Forward Guidance como ferramenta de política monetária foi o Japão, em 2007, como técnica adicional ao “zero lower bound” (quando a taxa de juros nominal de curto prazo é igual ou próxima a zero), considerado um problema macroeconômico pois diminui a capacidade do banco central em impulsionar o desenvolvimento econômico do seus país. Em seguida, também foi implementado pelo Banco Central dos Estados Unidos (Fed), Banco da Inglaterra (BoE) e pelo Banco Central da Europa (BCE).
Nos Estados Unidos, inclusive, esta é uma das ações mais usadas pelo Fed para manipular o mercado desde a Grande Recessão, no final dos anos 2000.
Em tradução livre, Forward Guidance (FG) significa prescrição futura e é uma ferramenta de política monetária utilizada pelo Bacen para manter a taxa de juros baixa por um período mais longo, o que estimula a economia do Brasil permitindo que o Bacen trabalhe com uma inflação projetada (e não esperada) e melhora ainda a disponibilidade de crédito no mercado interno.
Diariamente, em nosso Resumo de Mercado, comentamos sobre a importância da confiança de investidores e de outros mercados na economia e como a falta dela pode afetar tomadas de decisões e, consequentemente, a saúde financeira de um país. O objetivo do mecanismo é atuar justamente nessa confiança e evitar surpresas que possam desestabilizar o mercado e afetar os preços de ativos financeiros.
Além da previsibilidade da taxa de juros, é pelo Forward Guidance que o Bacen apresenta suas estratégias para garantir o cumprimento de suas metas e lista possíveis acontecimentos que podem fazer com que haja mudanças no plano.
Sendo assim, conclui-se que é possível divulgar uma previsão mais completa sobre a política econômica do País.
Para o gerente da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “o Bacen já estava se preparando para tirar o FG, mas não mexerá na taxa de juros agora. Acredito que podemos aguardar o início da normalização da Selic próximo do meio do ano”.
Ontem, depois da divulgação da ata da 236ª reunião do Copom, nosso COO, João Manuel Campanelli, completou: “o Banco Central está bem posicionado e pode, a qualquer momento, fazer os ajustes que julgar adequados. No entanto, acredito que vamos aguardar os 45 dias até a próxima reunião do Copom, não vejo a necessidade de alguma medida urgente, mas entendo que o BC continuará fazendo suas intervenções no mercado, quando necessário, e deverá esperar todo o cenário da vacinação e da nova cepa se desenhar para começar a se posicionar com relação ao ajuste na taxa de juros”.
Se você ficou curioso para saber mais sobre a primeira reunião do Copom de 2021, a ata está disponível no site do Bacen.
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