Fôlego curto em dia de agenda nacional fraca

Futuros de NY sobem. Ásia e Eruopa operam de forma mista.

BRASIL
08:00 FGV: IGP-M (2ª prévia) – Dez
10:00 CNI: Índice de Confiança do Empresário Industrial – Dez

E.U.A.
12:30 DoE: Estoques de petróleo bruto – semana até 13/12
14:00 Presidente do Fed de Chicago, Charles Evans (não vota em 2020), fala em evento do Clube Econômico de Indiana

EURO
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ÁSIA
Sem destaques

BRASIL
Em dia de agenda fraca, mercados operam com fôlego curto
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

Os mercados internacionais parecem operar já em ritmo de fim de ano nesta quarta-feira de agenda esvaziada e o investidor segue na expectativa pela assinatura do acordo comercial sino-americano e vai monitorar monitora a votação de dois artigos do processo de impeachment contra o presidente americano, Donald Trump, na Câmara dos Representantes. No Brasil, a expectativa continua positiva para o Ibovespa, que pode alçar novas marcas históricas e registrar volume financeiro forte por causa da briga de comprados e vendidos em dia de vencimento de opções sobre índice.

A indicação de aceleração da atividade interna mais rápida que a esperada citada na ata do Copom ontem ainda deve fazer parte desse otimismo com a Bolsa. A expectativa é que o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que sai amanhã, dê novas informações sobre esse cenário e ajude o mercado a balizar as estimativas para a taxa Selic, já que a ata deixou essa questão em aberto, conforme analistas. No mercado de câmbio, o Banco Central realiza mais um leilão de linha de US$ 1,25 bilhão para atender à demanda corporativa maior de fim de ano. A aprovação de pautas do governo no Congresso também ajuda no humor e o ministro da Economia, Paulo Guedes, fica no radar. Guedes recebe hoje os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar sobre a reforma tributária.

No encerramento dos trabalhos no Congresso, foi aprovado ontem o Orçamento da União para 2020, que inclui a destinação de R$ 2,034 bilhões para as eleições municipais do próximo ano e um aumento de 3,31% do salário mínimo, de R$ 998 para R$ 1.031, que só leva em conta a previsão de inflação deste ano, sem aumento real. Além disso, o governo negociou com parlamentares a criação de uma verba de R$ 1,5 bilhão no Orçamento de 2020 para bancar os subsídios que serão dados às empresas na contratação de jovens a partir de 1º de janeiro.

MUNDO
Ásia fecha sem direção única enquanto futuros de NY sobem
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

As principais bolsas da Europa operam mistas, com investidores ainda monitorando os riscos ligados ao Brexit, após informações de que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, vai buscar mudanças na lei para impedir mais atrasos no divórcio da União Europeia (UE). Já os índices futuros das Bolsas de Nova York mostram ganhos moderados, após os principais índices de Wall Street terem renovado recordes históricos de fechamento, ainda no embalo do acordo inicial entre Estados Unidos e China.

Às 7h37, a Bolsa de Londres subia 0,12%, a de Frankfurt caía 0,22% e a Bolsa de Paris ganhava 0,12%. Nos mercados futuros em Nova York, Dow Jones subia 0,08%, S&P500 tinha alta de 0,08% e Nasdaq, +0,11%. As bolsas da Ásia fecharam o pregão desta quarta-feira sem direção única, após Wall Street renovar recordes de fechamento mais uma vez ontem. Investidores monitoram sinalizações sobre o acordo inicial firmado entre Estados Unidos e China e riscos ligados ao Brexit, além do corte da taxa de juros dos contratos de recompra (repos) reserva de 14 dias do Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês).

Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,18% e o menos abrangente Shenzhen Composto apresentou leve alta de 0,04%. O índice japonês Nikkei recuou 0,55% em Tóquio, enquanto o Hang Seng fechou em leve alta de 0,01%, em Hong Kong, e o sul-coreano Kospi cedeu 0,04% em Seul. Já na Oceania, na bolsa australiana, o S&P/ASX 200 terminou o dia em alta de 0,06% em Sydney.

Fonte: Broadcast