Expectativa pelo acordo EUA-China, balanços e Guedes dividem a atenção dos investidores
Resumo de Mercado
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Por: Confidence Câmbio •
14/01/2020
Mercados aguardam assinatura de acordo entre EUA e China
BRASIL 09:00 IBGE: Pesquisa Mensal de Serviços – Nov 09:00 IBGE: Produção Industrial Regional – Nov 10:20 Secretários Waldery Rodrigues (Fazenda) e Adolfo Sachsida (Política Econômica) comentam o Boletim Macrofiscal e Panorama Macroeconômico, em coletiva em Brasília
E.U.A. 09:00 Balanço do JPMorgan 09:00 Balanço do Wells Fargo 10:00 Balanço do Citigroup 18:30 API: Estoques de petróleo – semana até 10/01
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BRASIL
Expectativa pelo acordo EUA-China, balanços e Guedes dividem a atenção dos investidores Por Diego Sato – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
Na expectativa de acordo, os mercados se mostram mais agitados nesta manhã, um dia antes da tão esperada assinatura da primeira fase do acordo comercial entre americanos e chineses. Há pouco, o petróleo subia, as bolsas rondavam a estabilidade em NY e tinham leve alta na Europa, enquanto o dólar se valorizava ante a maioria das moedas emergentes. O acordo prevê a retirada de parte das tarifas a produtos impostas desde 2018 entre as duas potências. Também estaria incluída a promessa da China de comprar US$ 200 bilhões em produtos americanos durante dois anos.
Os EUA, por sua vez, decidiram retirar a China da lista de países que manipulam moedas. Além de compras “substanciais” de produtos americanos, o acordo abrange compromissos com transferência de tecnologia e abertura de serviços financeiros. Há também certa expectativa com a divulgação de balanços de bancos americanos como o do JP Morgan e Wells Fargo. Já no Brasil, após a decepção com a queda de 1,2% da produção industrial de novembro, os investidores ficam de olho na pesquisa de serviços, na qual deve ajudar no ajuste das apostas para Selic no próximo mês. Ontem a curva de juro a termo reduziu a chance de corte de 25 pontos-base da Selic de 51% para 43%, mantendo leve vantagem para a possibilidade de manutenção da taxa, hoje em 4,5% ao ano.
No foco também está o ministro da Economia, Paulo Guedes, que deve dar o aval para o aumento do salário de 2020, fixado em R$ 1.039, com alta de 4,1%, abaixo do Índice Nacional de Preços ao Mercado (INPC) de 2019, de 4,48%. O custo adicional deve ficar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões. Guedes desembarcou ontem em Brasília e já deve retomar a agenda de reformas. Segundo ele, a proposta para a área administrativa deverá ser encaminhada à Câmara praticamente junto com a reforma tributária, entre final deste mês e meados de fevereiro.
MUNDO Mercados aguardam assinatura de acordo entre EUA e China Por Diego Sato – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
As principais bolsas europeias e os índices futuros norte-americanos operam sem rumo definido antes da assinatura de um acordo comercial preliminar entre China e EUA em Washington, previsto para amanhã (15). Às 7h34, a Bolsa de Londres subia 0,40%, a de Frankfurt saltava 0,09% e a de Paris operava estável. O euro valia US$ 1,1132, ante US$ 1,1139 da tarde de ontem.
Nos EUA, os futuros do Dow Jones (0,02%), Nasdaq (-0,06%) e S&P 500 (-0,04%) operavam sem direção. As bolsas asiáticas fecharam com sinais mistos, também de olho no acordo comercial a ser assinado por EUA e China, na qual deverá beneficiar a economia regional. O índice Nikkei reabriu e fechou com alta de 0,73%, enquanto o sul-coreano Kospi ganhou 0,43% em Seul.
Na China continental, o Xangai Composto recuou 0,28% e o menos abrangente Shenzhen Composto perdeu 0,23%, enquanto, em Hong Kong, o Hang Seng teve baixa de 0,24%. Na Oceania, o S&P/ASX 200 subiu 0,85% em Sydney.