Entenda como tirar o visto de investidor para morar nos Estados Unidos

Após a suspensão do programa em junho de 2021, os Estados Unidos voltaram a emitir o visto de investidor para estrangeiros. Com ele, brasileiros têm o direito ao green card, podendo residir no país, de forma legalizada, junto aos seus familiares diretos.

O visto EB-5 é um programa federal norte-americano, que possibilita a entrada de imigrantes que contribuam para a geração de renda e de empregos no país.

O Brasil está entre as cinco principais nações que mais requerem este tipo de visto. Com ele e a consequente conquista do green card, muitos candidatos alavancam sua carreira e garantem a residência sem as limitações impostas por outros vistos mais comuns. Recentemente, inclusive, publicamos aqui algumas dicas para você, que deseja morar na Flórida.

Como obter o visto EB-5?

Há duas maneiras de garantir o EB-5. A mais comum, escolhida por 95% das pessoas que se candidataram à emissão antes da suspensão em 2021, é o Programa via Centro Regional. Por meio de cotas, empresas atraem diversos investidores, os quais financiarão grandes projetos. Dessa forma, as companhias lideram a gestão do empreendimento, enquanto os investidores aplicam o dinheiro.

Já a outra alternativa é o investimento direto. Nele, o cidadão deve fazer o aporte de capital em uma empresa de sua propriedade, provando que o projeto comercial gerou, pelo menos, dez empregos de tempo integral.

Vale ressaltar que os dois caminhos para obter o visto de investidor têm um aporte mínimo estipulado pela legislação norte-americana. Para áreas com maior nível de desemprego, estabelecidas em regiões rurais ou projetos de infraestrutura, o valor é de US$ 800 mil. Nas demais localidades, é de US$ 1 milhão.

Além disso, outros custos devem estar inclusos no planejamento do investidor brasileiro. A aprovação da candidatura, que pode levar até cinco anos para acontecer, deve ser acompanhada pelo amparo de um advogado de imigração, o qual investe-se, em média, US$ 35 mil. Também deve ser paga à parte a taxa de administração do Centro Regional, que pode variar entre US$ 40 e 65 mil.

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