Dólar fraco no exterior poderá beneficiar real nesta terça-feira.
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Por: Confidence Câmbio •
21/06/2022
O mercado amanhece nesta terça-feira com as atenções direcionadas paras a ata da reunião de política monetária do Comitê de Política Monetária (Copom), onde foi decidido o aumento da taxa Selic para 13,25% ao ano. Os investidores também monitoram a audiência na Câmara sobre a Petrobras e os preços dos combustíveis, onde estará presente Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia. Lá fora, os destaques da agenda econômica são o índice nacional de atividade, do Federal Reserve de Chicago, do dólar, as vendas de moradias usadas nos EUA e o discurso de Thomas Barking, dirigente do FED.
No Brasil os investidores buscam na ata do Copom pistas sobre o final do ciclo de aperto monetário, o que poderá pressionar a curva de juros. Também é esperado que divulguem suas expectativas relativas à inflação de 2024.Na bolsa o Ibovespa pode se beneficiar da alta do petróleo, bem como com a indicação positiva dos índices futuros acionários das bolsas de Nova York, enquanto o real poderá se apreciar em função da baixa do dólar no exterior.
Lá fora os contratos futuros de petróleo negociam em alta nesta manhã, dando sequência aos ganhos da sessão anterior. Em Nova York os índices futuros acionários operam no positivo, em alta superior a 1%, o que indica possível recuperação dos mercados à vista, após semana de forte queda em cenário de temor relacionado à agressividade do FED em seu ciclo de aperto monetário. Na Europa as principais bolsas também estão no positivo, dando continuidade à recuperação da sessão anterior. Na Ásia o cenário não é diferente, com as bolsas fechando majoritariamente em alta, acompanhando o movimento dos futuros de NY.
Contrato futuro de dólar negocia acima das médias de preços de fechamento dos últimos 20 e 50 dias.
Na última sessão o contrato futuro de dólar fechou novamente no positivo, dando sequência ao movimento de alta que perdura desde o início do mês. O dia foi volátil, porém não houve grande volume de negociações se comparado com os dias anteriores. Dessa forma, o contrato segue negociando acima das médias móveis de 20 e 50 períodos e abaixo da média de preços de fechamento dos últimos 200 dias.