Dólar em alta ante principais pares pode pressionar real nesta sexta-feira.
Resumo de Mercado
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Resumo de Mercado
3min de leitura
Por: Confidence Câmbio •
10/06/2022
O mercado amanhece nesta sexta-feira com as atenções direcionadas para o índice de preços ao consumidor (CPI) e o dólar em maio dos Estados Unidos. Contudo também é destaque as falas de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), bem como o índice de sentimento do consumidor de junho da Universidade de Michigan e Cúpula das Américas. Por aqui as vendas no varejo em abril é destaque da agenda econômica no dia de hoje.
Por aqui é esperada uma desaceleração nas vendas no varejo, acompanhando outros indicadores de atividade econômica que sinalizaram tal queda no segundo trimestre. Com isso, é possível que este número reforce a expectativa de fim do ciclo de alta da Selic pelo Banco Central, após IPCA fraco divulgado ontem. Nos negócios, a queda dos índices futuros de Nova York podem contaminar o Ibovespa, que deve também repercutir a notícia de privatização da Eletrobras. No câmbio o índice DXY, que relaciona o dólar com os seis principais pares, sobe, o que pode pressionar o real. Porém, o dólar mostra sinais mistos ante outras moedas emergentes e ligadas a commodities.
Lá fora os contratos futuros de petróleo operam em alta, reagindo à notícia de testes em massa em Xangai contra a covid-19. Os índices futuros acionários de Nova York são negociados próximos à estabilidade nesta manhã, e os juros dos Treasuries negociam sem direção única, com o mercado aguardando a divulgação do CPI. Na Europa as principais bolsas estão em queda, dando continuidade ao movimento da sessão de ontem, após o BCE indicar a pretensão de elevar os juros em julho e em setembro. Já na Ásia as bolsas fecharam sem direção única nesta sexta-feira.
Contrato futuro de dólar negocia acima das médias de preços de fechamento dos últimos 20 e 50 dias.
O contrato futuro de dólar fechou ontem mais uma vez no positivo, pelo quarto dia consecutivo, com bom volume de negociação e alta volatilidade. Nessa diretriz, o contrato continua negociando acima das médias móveis de 20 e de 50 dias, porém abaixo da média de preços de fechamento dos últimos 200 dias.