Contra o otimismo da razão, o pessimismo da prática
Resumo de Mercado
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4min de leitura
Por: Confidence Câmbio •
8/07/2021
Enquanto isso, precaução é a palavra que define o mercado externo em dia de pessimismo global
AGENDA DE EVENTOS | 08 de julho de 2021 Contra o otimismo da razão, o pessimismo da prática. A frase é uma reorganização satírica da citação de Antonio Gramsci (1891-1937)
BRASIL
08:00 FGV: IPC-S – Jul (1ª quadrissemana) 09:00 IBGE: IPCA – Jun 09:00 IBGE: INPC – Jun 09:00 IBGE: Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi) – Jun 09:00 IBGE: Produção industrial mensal regional – Mai 11:00 Tesouro faz leilão de LTN para 1º/10/2022, 1º/7/2023 e 1º/1/2025; de NTN-F para 1º/1/2027 e 1º/1/2031; e de LFT para 1º/9/2023 e 1º/9/2027 11:30 BC oferta até 15 mil contratos de swap (US$ 750 milhões), em rolagem 12:00 BC oferta até R$ 4 bilhões em compromissadas de dois meses
E.U.A.
09:45 Dpto Trabalho: Pedidos de auxílio desemprego – semana até 02/07 11:30 DoE: Estoques de petróleo – semana até 02/07
EURO
08:00 Alemanha: BCE divulga resultados da revisão de estratégia de política monetária 09:30 Alemanha: Presidente do BCE, Christine Lagarde, concede coletiva de imprensa sobre resultados da revisão de estratégia de política monetária
BRASIL Contra o otimismo da razão, o pessimismo da prática Por Pedro Molizani – Trader Mesa Câmbio do Travelex Bank, o seu banco de câmbio
O título “Contra o otimismo da razão, o pessimismo da prática” é uma reorganização satírica da citação de Antonio Gramsci (1891-1937). A crise política doméstica se torna, paulatinamente, pouco reversível a curto e médio prazo. Uma agenda de eventos com certo peso deve apenas publicar indicadores econômicos, abalizando pouco os investidores em um dia já permeado pelo pessimismo global. O extremo mau humor no cenário internacional não reflete o cenário local: o intensifica. Desse modo, depreende-se, pois, que os ativos internos devem sofrer um agravamento no dia de hoje.
Com relação ao mercado cambial, a tendência de valorização do real diante do chamado “Efeito Biden” está em um hiato. O intervalo mostra um real se desvalorizando nos últimos dias em um ritmo atordoante, significando o quanto o peso da política interna – seja por causa de estresse com a CPI, seja por desdobramentos da reforma tributária – se sobressai frente às variáveis globais.
Não obstante, a cada dia que passa o marasmo com relação a possíveis aprovações de reformas estruturantes ganha força em Brasília. Isso ocorre pela aproximação das eleições presidenciais de 2022. Em última análise, pode-se chegar a uma conclusão clara: enquanto o mercado financeiro parece se importar exclusiva e unicamente com números e valuation, a cena política se desenvolve para discursos, no mínimo, ambíguos enquanto instituições arrefecem seus pesos e contrapesos. O rumo da conversa parece seguir para o Capitólio. Digo, para o Congresso Nacional.
MUNDO Precaução Por Pedro Molizani – Trader Mesa Câmbio do Travelex Bank, o seu banco de câmbio
As bolsas europeias e os índices futuros de Nova York operam em baixa nesta quinta-feira. A queda ganha tração, ampliando as perdas em um dia caracterizado por uma significativa aversão ao risco nos mercados financeiros mundo afora. A intensa precaução gira em torno da sinalização, por parte da China, de que haja certo relaxamento de sua política monetária frente à ata do Federal Reserve para, em suma, sustentar a economia real. Com relação ao Fed, os dirigentes começam a discutir o processo de redução gradual das compras de ativos. A fim de ilustração, o ING se baseia que a pressão para reduzir a compra de ativos deve se fortalecer até agosto.
Voltando-se ao gigante asiático, os mercados acionários cederam. Destaque vai para Hong Kong, onde o índice Hang Seng está há oito sessões seguidas em baixa à medida que Pequim intensifica a pressão regulatória sobre as grandes empresas tecnológicas.
Às 7h21, Londres caía 1,83%, a de Frankfurt recuava 1,17% e a de Paris se desvalorizava 2,11%. Em paralelo, no mercado futuro, o Dow Jones caía 1,55%, o S&P 500 recuava 1,57% e o Nasdaq se desvalorizava 1,51%.
Por fim, do outro lado do globo, as bolsas asiáticas encerraram o dia no vermelho. Na China continental, o Xangai Composto recuou 0,79% enquanto o mercado em Hong Kong cedeu 2,89%. No Japão, o Nikkei se desvalorizou 0,88% em Tóquio, e o sul-coreano Kospi cedeu 0,99% em Seul.
Na Oceania, a bolsa australiana conseguiu evitar o viés negativo da região asiática, e o S&P/ASX 200 avançou 0,20% em Sydney.
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