Dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos são destaques da agenda econômica nesta sexta-feira.
Resumo de Mercado
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Resumo de Mercado
3min de leitura
Por: Confidence Câmbio •
25/02/2022
No dia de hoje o mercado amanhece com as atenções voltadas para a reunião extraordinária da Otan a fim de tratar da invasão russa à Ucrânia. Na agenda econômica desta sexta-feira os destaques por aqui são o IGP-M de fevereiro e desempenho do setor público consolidado de janeiro. Já no exterior o destaque é o índice de preços aos consumidor dos Estados Unidos.
O Ibovespa pode ser pressionado negativamente no dia de hoje pelo mal humor no exterior, evidenciado pelos índices futuros acionários de Nova York. No câmbio, após o fechamento em alta de 2,02% do dólar ontem, o real pode experimentar valorização diante do cenário da moeda americana mais fraca ante as moedas emergentes. Nos juros, as atenções são voltadas para o indicador de inflação IGP-M de fevereiro, após frustração com o IPCA-15 e em cenário de incertezas sobre escalada inflacionária com a alta do petróleo. O contrato futuro de índice Bovespa era negociado em queda de 0,32% às 09h10 desta manhã, enquanto o dólar comercial operava também em queda de 0,79% neste mesmo horário.
Lá fora os índices futuros de Nova York operam em queda nesta manhã, após inesperada recuperação dos mercados à vista na tarde de ontem, enquanto a questão no leste europeu segue sendo monitorada. Os juros dos Treasuries também caem. Já na Europa as principais bolsas operam no positivo, se recuperando parcialmente dos prejuízos na sessão de ontem devido à invasão russa na Ucrânia. Na Ásia o fechamento também foi no positivo para a maioria das bolsas, acompanhando o movimento de Nova York.
Dólar segue abaixo da média de preços de fechamento dos últimos 20, 50 e 200 dias.
Ontem foi mais um dia marcado por intensa volatilidade e volume de negociação do contrato futuro de dólar, que fechou em alta devido às operações militares na Rússia na Ucrânia, o que gera um sentimento de incerteza no investidor e o motiva a fugir do risco e correr para ativos mais seguros, valorizando a moeda americana. Apesar disso o dólar segue abaixo das médias de preço de fechamento dos últimos 20, 50 e 200 dias.