Bitcoin: tudo o que você precisa saber em 6 perguntas e respostas
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3min de leitura
Por: Confidence Câmbio •
23/04/2021
Você já deve ter percebido que o bitcoin vem sendo o assunto do momento – há algum tempo – para quem gosta ou lida diariamente com o mercado financeiro. Mas é normal que o tema ainda levante muitas dúvidas, afinal, a imprensa vem publicando cada vez mais notícias sobre as moedas digitais despertando um interesse cada vez maior sobre elas.
Para começar a falar sobre o tema, você sabia que o termo bitcoin surgiu como um movimento cyberpunk de um grupo ativistaque chamou bastante a atenção do mundo entre os anos 80 e 90, que se empenhava pela autonomia individual da população em relação aos seus dados?
Ok, já é possível ver alguns caminhos em comum, não? Privacidade, segurança (para alguns) e digital.
Mas foi só em 2007 que o primeiro artigo descrevendo o funcionamento do bitcoin foi publicado, assinado por Satoshi Nakamoto, codinome de Dorian Nakamoto. Algum tempo depois, em agosto de 2008, depois da crise do subprime, coincidência ou não, que o software foi criado e que o Whitepaper surgiu. O documento técnico foi considerado uma proposta inovadora, denominado “Bitcoin: A Peer-to-Peer Eletronic Cash System”.
Como os bitcoins são criados?
O processo de ‘criação’ de um bitcoin é chamado de mineração, feita por meio de um software livre e descentralizado e trata-se de um grupo de usuários usando um programa para solucionar um desafio criptográfico. A rede bitcoin, por sua vez, gera e distribui as unidades de criptomoeda de forma aleatória. Assim que um participante da mineração é o primeiro a resolver o problema criptográfico, ele solicita o prêmio em bitcoins. Importante mencionar que o sistema consome cada vez mais poder de processamento, a cada 210 mil blocos minerados, a recompensa do usuário cai pela metade.
Como são feitas as negociações?
Peer-to-Peer ou P2P (mencionado acima) é apenas uma das formas de negociação no mercado de criptomoedas, onde o comprador (Pessoa) procura pelo vendedor (Pessoa) e ambos fazem negócio, sem que haja um intermediário.
As Exchanges (ou corretoras) são empresas responsáveis por milhares de compras e vendas de criptomoedas, ou seja, a ideia aqui é de volume de negociação.
Já o mercado Over the Counter (OTC) é específico para aqueles que desejam comprar ou vender quantidades maiores de bitcoins, garantindo assim preços mais vantajosos.
O bitcoin é considerado uma moeda?
Logo que foi lançado, a ideia era de que o bitcoin desse início a um sistema bancário descentralizado, com uma rede pulverizada e de alcance global, também conhecido como “blockchain”. Considerada uma moeda digital, o bitcoin é mais usado como uma forma nova de investimento do que meio de pagamento, apesar de também já ser aceito na aquisição de bens ou remunerações.
Decidi comprar bitcoin, onde eu guardo?
Além das exchanges, onde você pode deixar seu bitcoin guardado, existem três tipos de carteiras de criptomoedas disponíveis, que são dispositivos para quem deseja guardar seus bitcoins com segurança. Entenda qual das opções se encaixa melhor de acordo com o seu perfil de comprador:
Carteira mobile: praticidade é a sua melhor definição, pois são aplicativos para smartphones ou tablets e facilita a experiência de quem usa bitcoin no dia a dia;
Carteira desktop: trazem uma proteção maior do que a carteira mobile, mas ainda assim é importante ficar atento aos ataques cibernéticos, tão comuns ultimamente;
Carteira off-line: é considerada a opção mais segura das três e é mais utilizada pelos compradores que usam o bitcoin como investimento a longo prazo.
Afinal, o bitcoin é seguro?
Essa é a pergunta do momento! E nós não temos uma resposta definitiva para você, tá legal? Ao contrário do que muitos pensam, a atividade de compra e venda de bitcoin é legalizada no Brasil e nós vamos apresentar os argumentos para que você entenda a complexidade da discussão.
As moedas tradicionais – real, dólar, euro, libra esterlina, entre outras – são emitidas por seus respectivos governos ou bancos centrais, certo? E é aí que está o seu principal valor intrínseco: das economias às quais se originam. É justamente este o argumento utilizado pelos críticos do bitcoin. Segundo eles, a criptomoeda não tem esse “lastro” de suporte. Enquanto que para os adeptos à proposta, é exatamente essa disrupção beneficiada pela tecnologia, que permite que qualquer ativo seja digitalizado e que qualquer valor seja transferido globalmente, tudo isso de forma segura.
Fontes: Valor Investe e Criptofacil
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