Aversão a risco no exterior poderá prejudicar negócios locais nesta terça-feira.
Resumo de Mercado
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Resumo de Mercado
4min de leitura
Por: Confidence Câmbio •
24/05/2022
Nesta terça-feira o destaque da agenda econômica local é o IPCA-15 de maio e a votação do projeto de unificação da alíquota de cobrança do ICMS pela Câmara. Lá no exterior temos a prévia do PMI dos EUA de maio, bem como falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED) e o Fórum Econômico Mundial, em Davos.
Na bolsa, o Ibovespa deve ser pressionado diante do sentimento de cautela no exterior, bem como a queda do petróleo e do minério de ferro, que somado à percepção de ingerência política, devem derrubar as ações da Petrobras, após demissão de mais um presidente e de alterações no Conselho de Administração, a fim de mudança na política de preços dos combustíveis. Também é esperado que a redução superior a 10% de alíquotas do Imposto de Importação, que foi divulgada ontem pelo Ministério da Economia, pressione as ações de empresas do varejo e da construção. No câmbio, o dólar negocia em alta ante grande parte das divisas emergentes e ligadas a commodities, apesar do movimento de baixa do índice DXY, o que pode prejudicar o real. O contrato futuro de índice Bovespa era negociado em queda de 1,34% às 09h06, enquanto o dólar comercial operava em alta de 0,16% neste mesmo horário.
No exterior os contratos futuros de petróleo negociam em queda nesta manhã, motivado principalmente por preocupações em relação à economia global, o que afetaria a demanda pela commodity. Em Nova York os índices futuros acionários também caem, ao passo que os rendimentos dos Treasuries e o índice DXY tbm negociam no vermelho, em função principalmente de dados de atividade industrial e de serviços na Europa. Além disso os investidores aguardam pelo discurso de Jerome Powell, presidente do FED. Na Europa as principais bolsas reduzem suas perdas, após divulgação dos PMIs na região. Já na Ásia, restrições mais severas contra a covid-19 em Pequim derrubaram grande parte das bolsas no continente, uma vez que se aumenta a preocupação com a desaceleração da segunda maior economia mundial.
Contrato futuro de dólar negocia abaixo das médias de preços de fechamento dos últimos 20, 50 e 200 dias.
O contrato futuro de dólar fechou no vermelho pelo terceiro pregão consecutivo, com bons volumes de negociação e alta volatilidade. Dessa forma, o contrato negocia se distanciando das médias de preços de fechamento dos últimos 20, 50 e 200 dias.