Em dia de agenda econômica local fraca, atenções se voltam novamente para os Estados Unidos.

Clara indicação de aumento dos juros nos Estados Unidos em março repercute na maioria das bolsas globais nesta quinta-feira.

BRASIL
Em dia de agenda econômica local fraca, atenções se voltam novamente para os Estados Unidos.
Por Yuri Pasini – Trader Mesa Câmbio do Travelex Bank, seu banco de câmbio 100% digital 100% pessoal

Nesta quinta-feira a agenda econômica local é fraca, o que direciona as atenções novamente para os Estados Unidos, que divulgará a primeira leitura do PIB do quarto trimestre de 2021, além de alguns balanços corporativos de grandes empresas. Por aqui o mercado acompanha os dados de confiança da indústria em janeiro e o leilão de LTN e de NTN-F nesta manhã, feito pelo Tesouro. Na bolsa podemos experimentar melhora no humor dos investidores, dado a alta dos índices futuros acionários nos EUA e do petróleo.

O mercado ainda deve refletir a decisão de congelamento do ICM-S dos combustíveis por mais 60 dias, a fim de reduzir a pressão inflacionária no país. No câmbio, o índice DXY, que relaciona a moeda americana com as seis principais divisas, se valorizando pode adicionar volatilidade no dólar. Nos juros é possível que aconteça correção de alta, motivada pelo leilão de títulos do Tesouro e por ainda repercutir certa cautela fiscal. O contrato futuro de índice Bovespa era negociado em alta de 0,26% às 09h05 desta manhã, enquanto o dólar comercial operava em queda de 0,27% neste mesmo horário.

MUNDO
Clara indicação de aumento dos juros nos Estados Unidos em março repercute na maioria das bolsas globais nesta quinta-feira.
Por Yuri Pasini – Trader Mesa Câmbio do Travelex Bank, seu banco de câmbio 100% digital 100% pessoal

Os destaques do dia de hoje para os mercados internacionais são uma série de dados econômicos dos EUA, bem como os balanços corporativos da Apple, Visa e McDonald’s. Em Nova York os índices futuros operam com volatilidade e sem direção única, ao passo que os juros dos Treasuries também negociam sem direção única. O dólar também está volátil e sem direção única quando comparado com moedas emergentes e ligadas à commodities, porém sobe em relação aos seis principais pares. Às 7h26, no mercado futuro, o Dow Jones caía 0,02%, o S&P 500 subia 0,14% e o Nasdaq tinha alta de 0,39%. O juro da T-note de 10 anos caía a 1,837%, de 1,855%, e o do T-bond de 30 anos recuava a 2,139%, de 2,177%. O índice DXY do dólar, que mede as variações da moeda americana frente a outras seis divisas relevantes, subia 0,47%, a 96,847 pontos.

Na Europa as principais bolsas também operam com sinais mistos, repercutindo também a indicação clara de aumento dos juros em março pelo Federal Reserve (FED). Às 7h27, a Bolsa de Londres subia 0,54%, Paris ganhava 0,02%, mas a de Frankfurt recuava 0,33%. O euro cedia a US$ 1,1192, de US$ 1,1243, e a libra caía a US$ 1,3423, ante US$ 1,3459 no fim da tarde de ontem.

Na Ásia as bolsas fecharam em significativa queda, devido principalmente à sinalização do FED sobre aumento dos juros em março. Também segue sendo monitorada as tensões geopolíticas entre Rússia e Ucrânia. O índice Kospi caiu 3,50% em Seul, maior queda em 14 meses. O Nikkei teve queda semelhante em Tóquio, de 3,11%. O Hang Seng recuou 1,99% em Hong Kong. Na China continental, o Xangai Composto caiu 1,78%, atingindo o menor patamar desde julho do ano passado. Na Oceania, o S&P/ASX 200 caiu 1,77% em Sydney. Às 7h31, o dólar estava a 115,15 ienes, ante 114,58 ienes no fim da tarde de ontem.

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AGENDA DE EVENTOS 27/01/2022

Em dia de agenda econômica local fraca, atenções se voltam novamente para os Estados Unidos.

BRASIL

08h00 FGV: Confiança da indústria – Jan

E.U.A.

10h30 Deptº do Comércio: PIB – 4° tri (preliminar) PCE Núcleo do PCE Deptº do Trabalho: Pedidos de auxílio-desemprego – semana até 22/01 Deptº do Comércio: encomendas de bens duráveis – Dez
12h00 NAR: vendas pendentes de imóveis – Dez

EUROPA

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ÁSIA

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