Crise política coloca cenário doméstico em cautela

Crise política e Cautela no cenário doméstico. No exterior, cenário é misto.

BRASIL
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EUA
13:30 Presidente do Fed Chicago, Charles Evans (não vota) fala em evento virtual da Câmara Regional de Lansing

EURO
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ÁSIA
22:30 NBS: Índice de preços ao consumidor (CPI) – Abr

BRASIL
Crise política coloca cenário doméstico em cautela
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

Crise política, o banco JP Morgan piorou, novamente, a previsão do desempenho da economia brasileira neste ano. A estimativa tombou de -3,2% para uma retração de 7,00% em 2020. Segundo reportagem do Valor Econômico, a predição levou em consideração dados recentes, como a queda de mais de 9% na produção industrial em março.

Ademais, a falha do governo em conter a pandemia deve causar a manutenção da depressão econômica por mais tempo. Na esfera política, o desgaste do Presidente da República somou-se à uma corrosão simbólica ainda maior: no sábado, quando o Brasil ultrapassou 10 mil mortos pela COVID-19, Bolsonaro passeou de jet ski em Brasília e, não obstante, chamou a pandemia de “sem neurose”.

Por fim, espera-se que Jair Bolsonaro vete a brecha para reajuste de salário de servidores públicos conforme fora prometido por ele ao Ministro da Economia devido a crise política. Caso o veto se solidifique, o Brasil voltará para a trilha do ajuste fiscal, segundo Paulo Guedes.

MUNDO
Índices asiáticos fecham mistos; Europa e futuros de NY em baixa
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

As bolsas da Europa e em Wall Street perderam força na última hora diante da queda do petróleo. Investidores monitoram os esforços de reabertura econômica nos EUA e em várias partes da Europa, após um longo período de bloqueios para tentar conter a disseminação do coronavírus. Ontem, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou planos para a reversão gradual das medidas de isolamento locais, além da crise política.

Às 7h18, a Bolsa de Londres caía 0,57%, a de Frankfurt recuava 0,84% e a de Paris perdia 1,33%. O euro caía a US$ 1,0820, de US$ 1,0841, e a libra caía a US$ 1,2338, de US$ 1,2407 no fim da tarde de sexta-feira. O Dow Jones futuro cedia 0,68%, o S&P500 futuro tinha queda de 0,67% e o Nasdaq futuro recuava 0,37%. As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com investidores acompanhando esforços de reabertura econômica nos EUA e em várias partes da Europa, mas também atentos a sinais de uma segunda onda de infecções por covid-19 em partes da Ásia, como China e Coreia do Sul.

Os mercados da China continental ficaram levemente no vermelho, apesar de o PBoC prometer medidas adicionais para ajudar a economia doméstica a se recuperar do impacto do coronavírus. O Xangai Composto teve baixa de 0,02%. Autoridades chinesas relataram hoje 17 novos casos de coronavírus no país. A Coreia do Sul, por sua vez, teve um salto nos novos casos da doença. Em Seul, a bolsa sul-coreana caiu 0,54%. O Nikkei subiu 1,05% em Tóquio, enquanto o Hang Seng avançou 1,53% em Hong Kong. O S&P/ASX 200 teve alta de 1,3% em Sydney.

Fonte: Broadcast