Última Ptax do mês causa pressão nos negócios; Paulo Guedes defende reformas estruturantes

Última Ptax causa pressão. No exterior economistas preveem queda na economia dos EUA

BRASIL
08:00 FGV: Indicador de incerteza econômica (IIE-Br) – Abr (final)
08:00 FGV: Confiança empresarial – Abr (final)
09:00 IBGE: Taxa de desemprego – Tri até Mar
09:00 IBGE: Índice de Preços ao Produtor – Mar
11:30 BC faz leilão de 10 mil contratos de swap (US$ 500 milhões), em rolagem

E.U.A.
08:30 Deptº do Comércio: índice de custo do emprego – 1º Tri
09:30 Índice de preços dos gastos com consumo (PCE)
09:30 Deptº do Trabalho: Pedidos de auxílio-desemprego – até 25/04

EURO
08:45 Alemanha: BCE divulga decisão de política monetária

ÁSIA
20:30 Japão: Ministério de Comunicação e Assuntos Internacionais: Índice de Preços ao Consumidor (CPI) – Abri

BRASIL
Última Ptax do mês causa pressão nos negócios; Paulo Guedes defende reformas estruturantes
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

O dia de hoje é caracterizado pela disputa em torno da última taxa Ptax do mês de abril. Tal disputa costuma adicionar pressão aos negócios no período vespertino. Voltando-se ao cenário econômico nacional, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que o gasto de dinheiro do Estado em obras de infraestrutura não pode se sobrepor às reformas estruturais.

O ministro, desse modo, voltou a criticar duramente a realização de um conjunto de obras públicas, em suas palavras: “O caminho da prosperidade não é cavando um buraco mais fundo em um governo que já estava quebrado”. Ademais, em uma entrevista ao lado do ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, Guedes comparou tal plano de seus pares a uma tentativa de “bater a carteira do governo em meio à pandemia”. Não obstante, disse também que a sociedade deve escolher como gastar o dinheiro.

No âmbito do cornonavírus, o Imperial College de Londres divulgou um estudo que aponta o Brasil na pior situação do mundo e que o total de mortes pela doença pode chegar a 9,7 mil até o próximo domingo.

MUNDO
Analistas preveem uma queda maior da economia norte-americana no segundo trimestre
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

A economia dos Estados Unidos teve um tombo de 4,8% no primeiro trimestre de 2020, número este pior do que o esperado pelo mercado financeiro. É a maior queda trimestral desde a Crise do Subprime de 2008. O fato foi atribuído a quarentena que mudou feroz e rapidamente a demanda por produtos. Como se não bastasse, analistas preveem que o quadro mais delicado será no segundo trimestre.

Espera-se, em um cenário pessimista, que exista um tombo de 30% na economia norte-americana. No dia de hoje, as bolsas europeias operam sem força nesta manhã, após indicadores fracos da região e à espera da decisão de política monetária do Banco Central Europe (BCE). Já no mercado futuro de Nova York prevalece o sinal positivo. Às 7h21, o Dow Jones futuro tinha alta de 0,26%, o S&P 500 futuro subia 0,09% e o Nasdaq futuro avançava 0,48%. A Bolsa de Londres caía 0%,65, a de Paris avançava 0,05% e a de Frankfurt caía 0,04%. O euro estava em US$ 1,0875, de US$ 1,0883 no fim da tarde de ontem.

A libra estava em US$ 1,2513, de US$ 1,2464. Do outro lado do globo, as bolsas da Ásia e Oceania fecharam em alta firme, impulsionadas por esperanças em relação a um possível tratamento para o novo coronavírus e ignorando dados fracos de atividade do setor manufatureiro chinês. Também contribuiu para o apetite por risco a garantia pelo Federal Reserve de que dará continuidade a seus programas de estímulo. O Xangai Composto avançou 1,33%. Já as bolsas de Hong Kong e da Coreia do Sul permaneceram fechadas hoje em função de feriados locais. Na Oceania, o S&P/ASX 200 avançou 2,39% em Sydney. Às 7h21, o dólar estava em 106,63 ienes, de 106,61 ienes no fim da tarde de ontem.

Fonte: Broadcast