Banco Mundial prevê 5% de queda no PIB brasileiro em 2020

Queda no PIB Brasileiro e cautela no mercado internacional são destaques do começo da semana

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Banco Mundial prevê 5% de queda no PIB brasileiro em 2020
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

No que diz respeito à pandemia no Brasil, o Ministério da Saúde soltou uma nota de que a situação mais crítica, ao menos em São Paulo e no Rio de Janeiro, deve-se dar no final deste mês e início do mês de maio. Ainda assim, o presidente Jair Bolsonaro voltou a ter contato físico com apoiadores durante o feriadão. Não obstante, além do vírus, o chefe do Executivo disse em seu twitter: “agora temos o desemprego, fruto do ‘fecha tudo’ e ‘fica em casa’, ou ainda o ‘Te Prendo’, referindo-se ao governador paulista, João Doria, que prometeu endurecer a punição a quem desrespeitar a regra de distanciamento a partir desta semana.

Em uma dessas saídas, para visitar o hospital de campanha em Águas Lindas (GO), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, acompanhou a comitiva presidencial, mas não recriminou Bolsonaro e disse que a orientação de distanciamento social vale para todos os brasileiros. Voltando-se ao cenário econômico local, tem-se que o Banco Mundial prevê que a economia brasileira irá recuar 5% neste ano devido ao novo coronavírus, em uma estimativa realizada e divulgada ontem. Do mais: os tons nos mercados financeiros mundiais voltou para o pessimismo, isso ocorre por causa da semana de balanços que virá, acredita-se que estes mesmos serão mais afetados pela pandemia do que se imaginava.

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Cautela volta ao radar nos mercados globais antes de balanços de empresas
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em baixa na madrugada desta segunda-feira, após Wall Street acumular ganhos de mais de 10% na semana passada em meio a uma aparente melhora da perspectiva do coronavírus nos EUA e após novas e agressivas medidas de estímulo do Fed, como é conhecido o banco central americano. Investidores também digerem um histórico acordo da Opep+, que prevê um corte adicional de 9,7 milhões de barris por dia (bpd) em sua produção de petróleo até o fim de junho, num momento em que o coronavírus prejudica fortemente a demanda pela commodity.

Às 7h19, no mercado futuro, Dow Jones caía 1,37%, S&P 500 recuava 1,34% e Nasdaq se desvalorizava 1,19%. O euro subia marginalmente a US$ 1,0931, de a US$ 1,0927 no fim da tarde de quinta-feira. As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira, influenciadas por persistentes temores gerados pelo avanço da pandemia de coronavírus e seu impacto na economia global. Na China continental, o Xangai composto recuou 0,49%. O japonês Nikkei teve queda de 2,33%, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,88% em Seul. Não houve negócios hoje em Hong Kong e na bolsa australiana, a principal da Oceania, em função do feriado da segunda-feira de Páscoa. Às 7h20, o dólar estava em 108,05 ienes, de 108,44 ienes no fim da tarde de sexta-feira.

Fonte: Broadcast