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Dados do varejo brasileiro e assinatura do acordo EUA-China movimentam mercados

Resumo de Mercado
dados do varejo
Resumo de Mercado

3 min de leitura

Por: Confidence Câmbio • 15/01/2020

Mercados internacionais aguardam assinatura entre as duas potências

BRASIL
09:00
Vendas no varejo – Nov
09:00 Varejo ampliado

E.U.A.
09:00
Balanço do Bank of America
09:00 Balanço do Goldman Sachs
12:30 Estoques de petróleo bruto – semana até 10/0
13:00 Presidente Donald Trump assina acordo comercial “fase 1” com a China em Washington
16:00 Fed divulga Livro Bege

EURO
Sem Destaques

ÁSIA
22:30 China NBS: Índice de preços de moradias – Dez

BRASIL
Dados do varejo brasileiro e assinatura do acordo EUA-China movimentam mercados

Por Diego Sato – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

Dados do varejo os mercados iniciam os negócios nesta quarta-feira em clima de cautela, no aguardo da oficialização do acordo comercial ‘fase 1’ entre Estados Unidos e China. Os ativos domésticos também devem operar desta forma pela manhã, com investidores avaliando os dados do varejo brasileiro, que serão informados logo na abertura do mercado. Depois da frustração com a produção industrial e dos dados fracos de serviços de novembro, as expectativas apontam avanço nas vendas varejistas, o que pode deixar as apostas no juro futuro ainda divididas entre corte de 0,25 ponto e manutenção em 4,50%.

No exterior, os índices futuros norte-americanos e as bolsas europeias cedem marginalmente, com algumas até apresentando ligeiro ganho. Embora tenham saído alguns detalhes sobre o pacto sino-americano, os investidores esperam para ver o conteúdo do documento de fato, uma vez que novas perspectivas poderão aparecer. Vale lembrar que o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, afirmou que as tarifas dos EUA a produtos chineses vão permanecer em vigor até a conclusão de uma segunda fase do pacto comercial. Os mercados dividem as atenções também com a divulgação de balanços norte-americanos, que prossegue e contará com números do Bank of America, Goldman Sachs e Alcoa. Ontem, os resultados dos balanços do setor bancário vieram mistos, ajudando a provocar instabilidade nas bolsas internacionais.

Paralelamente, os investidores monitoram a decisão da China de injetar cerca de US$ 58,1 bilhões na economia, com o objetivo de manter ampla disponibilidade de recursos antes do feriado chinês do ano-novo lunar. Enquanto isso, algumas economias continuam sofrendo, como retrata o Produto Interno Bruto (PIB) alemão, que cresceu 0,6% em 2019, porém atingiu seu nível mais baixo desde 2013. Por fim, fica no radar o impacto do aumento do salário mínimo nas contas públicas. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou o governo precisará “achar os recursos” para permitir o aumento de R$ 6 do mínimo – de R$ 1.039 para R$ 1.045, uma vez que o impacto total, conforme o ministro, será de R$ 2,3 bilhões.

MUNDO
Mercados aguardam assinatura de acordo entre EUA e China

Por Diego Sato – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

As bolsas europeias operam cautelosas antes da assinatura mais tarde do acordo comercial preliminar entre EUA e China, em Washington. O otimismo recente com o pacto sino-americano foi ofuscado por comentários do secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin. Ontem, Mnuchin afirmou que o país vai manter tarifas a produtos chineses até a conclusão de uma segunda fase do acordo comercial.

Nas próximas horas, vão ser divulgados dados de inflação do Reino Unido e números de produção industrial e da balança comercial da zona do euro. Às 7h17, a Bolsa de Londres ganhava 0,20%, enquanto a de Paris perdia 0,06%, e a de Frankfurt caía 0,05%. O euro estava em US$ 1,1127, de US$ 1,1133 no fim da tarde de ontem. O Dow Jones futuro caía 0,13%, o S&P500 futuro tombava 0,08% e o Nasdaq futuro cedia 0,09%. No continente asiático, as bolsas fecharam no vermelho, também na expectativa da assinatura e dos detalhes em relação ao acordo comercial preliminar entre EUA e China.

Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 0,54% e o Shenzhen Composto tombou 0,22%. Em Hong Kong, o Hang Seng cedeu 0,39%. O japonês Nikkei teve baixa de 0,45% em Tóquio e o sul-coreano Kospi recuou 0,35% em Seul. O S&P/ASX 200 avançou 0,47% em Sydney. Às 7h20, o dólar era negociado a 109,88, ante 109,96 ienes.

Fonte: Broadcast



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