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Coronavírus divide atenção com Copom, Payroll e volta do Congresso
3 min de leitura
Mercados asiáticos em queda enquanto Europa e futuros de NY sobem
BRASIL
08:25 BC: Boletim Focus (semanal)
10:00 IHS Markit: PMI Industrial – Jan
15:00 Economia: Balança comercial – Jan
E.U.A.
11:45 IHS Markit: índice dos gerentes de compra (PMI) da indústria – Jan
12:00 ISM: Índice de atividade industrial – Jan
12:00 Deptº do Comércio: Investimentos em construção – Dez
13:00 IHS Markit/JPMorgan: Índice de gerentes de compras (PMI) industrial global – Jan
EURO
15:00 Presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde participa de evento do Deutsche Borse
ÁSIA
Sem Destaque
BRASIL
Coronavírus divide atenção com Copom, Payroll e volta do Congresso
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
Fevereiro começa com agenda pesada tanto no Brasil como no exterior e em meio à volatilidade trazida pela disseminação do novo coronavírus pelo mundo. No Ocidente, os mercados financeiros tentam se recuperar nesta manhã das perdas recentes em meio à escalada dos casos – já são mais de 17 mil pessoas infectadas em 24 países e ao menos 361 mortes na China. No fim de semana, Filipinas registrou a primeira morte fora da China. Mas na Ásia, as bolsas chinesas voltaram do feriado prolongado com tombo ao redor de 8%, mesmo após a injeção trilionária de liquidez e corte de juros pelo Banco Central chinês, o PBoC.
Indicadores fracos do país, o PMI industrial e lucro industrial, também servem para alimentar o pessimismo num momento em que se teme pelo impacto do coronavírus nas economias chinesa e global. Além das medidas do PBoC, Pequim decidiu isentar, até 31 de março, importações de produtos dos Estados Unidos que ajudem a controlar o surto do coronavírus de Wuhan. No Brasil, o coronavírus fica no radar, com 16 casos suspeitos, mas nenhum ainda confirmado, e as atenções estarão em Brasília, com a volta aos trabalhos do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, levará ao Congresso a mensagem do presidente Jair Bolsonaro para abertura do ano legislativo de continuidade das reformas e o combate à corrupção. Na semana passada, Onyx foi alvo de especulações de eventual demissão com a saída do seu então secretário-executivo, Vicente Santini, e perdeu o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), transferido para o Ministério da Economia.
A demissão de Onyx foi descartada no sábado e após reunião com Bolsonaro o ministro disse que tem “fome de servir”. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia(DEM-RJ), deve continuar buscando protagonismo no encaminhamento da pauta parlamentar, de olho nas eleições de 2022, segundo apurou o Broadcast. O mercado também monitora a greve dos petroleiros, iniciada no sábado. A agenda da semana traz ainda IPCA, decisão do Copom, relatório de emprego dos Estados Unidos, além de balanços, como do Google. Nos EUA, começam hoje pelo estado de IIowaas primeiras prévias eleitorais para decidir os précandidatos do Partido Democrata.
MUNDO
Mercados asiáticos despencam enquanto Europa e futuros de NY estão em alta
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
As bolsas europeias e os índices futuros das Bolsas de Nova York operam em alta moderada, ensaiando uma recuperação depois de acumularem fortes perdas na semana passada em meio aos desdobramentos do surto de coronavírus, que teve início na China e já se espalhou para 23 países. O ajuste de alta na Europa também se apoia nos resultados positivos dos índices de atividade manufatureira de zona do euro, Alemanha e Reino Unido. Às 7h30, a Bolsa de Londres subia 0,49%, a de Frankfurt avançava 0,28% e a de Paris se valorizava 0,30%.
Nos mercados futuros de Nova York, Dow Jones ganhava 0,37%, S&P500 subia 0,43%; e Nasdaq avançava 0,44%. O euro caía a US$ 1,1066, ante US$ 1,1092 no fim da tarde de sexta-feira. As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segundafeira, lideradas pelas chinesas, que voltaram do feriado do ano-novo lunar com pesadas perdas em reação aos desdobramentos da epidemia de coronavírus. O Xangai Composto teve queda de 7,72% e o menos abrangente Shenzhen Composto sofreu tombo ainda maior, de 8,41%.
Numa tentativa de reduzir o pânico, o banco central chinês (PBoC) injetou hoje 1,2 trilhão de yuans (US$ 173 bilhões) em liquidez no sistema financeiro. Apesar da agressiva intervenção do PBoC, os últimos indicadores da China – PMI e lucro industrial – desagradaram. O índice acionário Nikkei recuou 1,01% em Tóquio, o sul-coreano Kospi teve baixa de 0,01% em Seul, mas o Hang Seng subiu 0,17% em Hong Kong, a 26.356,98 pontos. Na Oceania, o S&P/ASX 200 caiu 1,34% em Sydney. Às 7h30, o dólar subia a 108,49 ienes, de 108,36 ienes no fim da tarde de ontem.
Fonte: Broadcast
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